domingo, 28 de junho de 2009

Solidão

Solidão
Eu sofro e me perco
Nos meus próprios desenganos,
Que comigo vão à frente,
Enquanto as esperanças vão atrás.

E nem choro, que no meu peito
Já não resta nenhuma lágrima.
Só resta o desespero e o sofrimento,
No segredo do silêncio sepulcral.

Viajante do meu tempo,
Caminhei por entre sonhos,
Sem destino, clamando aos céus,
Que me ouvissem,
Fazendo cessar as tempestades.
05/06/2009

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